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Quando vemos que os preços dos produtos nos supermercados não param de subir, e quando não conseguimos abastecer a mesma quantidade de combustível com o valor que pagávamos há pouco tempo, apercebemo-nos das consequências da inflação.
E é mesmo neste cenário que nos encontramos atualmente: no verão de 2021, a inflação em Portugal rondava os 1,8%. Em 2022, no entanto, chegamos aos 9% e os portugueses estão a sentir os efeitos dos aumentos dos preços, sobretudo nos produtos energéticos e nos bens alimentares.
Mas como nos podemos proteger da inflação diante de um cenário tão assustador? Neste artigo propomo-nos a explicar o que é a inflação, as causas e consequências, bem como o que pode fazer para se proteger dela. Afinal, de acordo com o Portal ECO, a tendência é que a inflação continue a aumentar nos próximos meses.
Continue a leitura e esteja atento a algumas dicas de como se proteger da inflação.
Quais são as causas da inflação?
Antes de explicar quais são as causas da inflação, é importante definirmos o significado de inflação.
Para quem se pergunta “o que é inflação” a resposta mais simples e direta ao ponto seria dizer: aumentos dos preços. Afinal, numa economia de mercado, os preços estão sujeitos a variações constantemente. Portanto, quando assistimos a um aumento geral dos preços dos produtos e serviços, podemos dizer que estamos a atravessar um período de inflação.
Sendo assim, quais são as causas da inflação em Portugal? Não existe uma única causa, mas sim um conjunto de fatores que nos fizeram chegar a 9,1% de inflação em julho de 2022, o valor mais elevado desde novembro de 1992.
Entre as mais relevantes causas da inflação em Portugal, podemos apontar:
- A Covid e a incerteza entre os bancos centrais e governos de diversos países;
- A seca e as colheitas reduzidas, que afetaram os valores dos alimentos;
- Os cortes no fornecimento de gás natural feitos pela Rússia, que afeta sobretudo a União Europeia;
- Subidas dos preços da energia, provocadas pela transição energética.
Como é que afeta a vida quotidiana?
Para saber como se proteger da inflação, é preciso antes perceber quais as consequências da inflação para os portugueses.
A principal consequência é a redução no poder de compra de diversos bens, como alimentos, combustíveis, gás natural e eletricidade doméstica. Em decorrência da diminuição do poder de compra, surgem o aumento do desemprego, a fome, a falta de eletricidade, o endividamento, entre outros problemas coletivos.
Dicas para se proteger da inflação
Se quer saber como se proteger da inflação, acompanhe estas dicas que o podem ajudar a manter as suas poupanças e a qualidade de vida sob controlo:
- Pesquise os preços: antes de ir para o supermercado fazer compras ou de aderir a alguma comercializadora de eletricidade e gás natural, faça uma pesquisa na internet para descobrir onde poderá encontrar os preços mais baixos. No caso de produtos de grande consumo, como fraldas de bebé, feijão, óleo, etc., considere comprá-los em grandes quantidades quando encontrar preços baixos.
- Centre-se no essencial: os períodos de inflação levam-nos a refletir sobre o que é essencial para o nosso bem-estar. Antes de fazer compras supérfluas, analise se o que deseja comprar é essencial para si. Se não for, guarde este dinheiro para aquilo que é fundamental. Por exemplo, o financiamento do carro ou da casa, um móvel que trará conforto para a sua família, ou até mesmo um fundo de emergência.
- Invista em obrigações que seguem a inflação: algumas pessoas têm dúvidas sobre onde investir com inflação alta. Nestes períodos, o melhor será investir em obrigações indexadas à inflação, o que constitui uma excelente opção para diversificar os seus ativos.
Agora que já conhece algumas dicas de como se proteger da inflação, é hora de avaliar aquelas que realmente fazem sentido para si e para o seu contexto financeiro.
E já sabe: para mais dicas de poupança doméstica e economia familiar, continue a acompanhar o nosso blog!
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